quarta-feira, 25 de setembro de 2013

If only


In only you could read my mind
Read beyond the barriers that trap me inside
If only you could find your way
Through the wrecks that keep me away
If only you could reach the brain
That allows the body to ease the pain
If only you could shut the heart
That has been tearing me apart
If only you could help setting me free

Maybe you would find what you’ve been longing to see

terça-feira, 30 de abril de 2013

Lançamento da Obra Reversos da Alma

Estão todos convidados para o Lançamento da Obra Reversos da Alma, na qual eu participo, conjuntamente com outros 18 autores, dia 18 de maio, entre as 21 e as 22 horas, no Rivoli (5º piso)!


domingo, 21 de abril de 2013

domingo, 14 de abril de 2013

O cão Sebastião


Era uma vez um cão
Que se chamava Sebastião
E não era um cão qualquer
Tinha sangue azul, estão a ver...
Era grande, de um castanho brilhante
Com olhos que pareciam diamante
Muito imponente no seu andar
Mas o Sebastião não sabia ladrar....
Abria a sua grande boca
Mas a voz, nem fina nem rouca
Não fazia nenhum som
Se pelo menos ladrasse fora do tom...
Por isto, Sebastião vivia desolado
Queria ladrar alto e afinado
Deitou-se, escondeu-se do mundo
E ali ficou num sono profundo
Durante dias o procuraram
E, por fim, lá o encontraram
Como estava muito doente
Chamaram logo o Dr Paciente
Contaram-lhe o sucedido
E o doutor, bem resolvido
Prontamente analisou a questão
Que afligia este canzarrão
Observou, coçou a cabeça
E disse, sem grande pressa
Este caso tem solução
Basta uma pequena operação!
Todos ficaram contentes
E até o Sebastião mostrou os dentes
Que alegria, que felicidade
Tudo se resolver de verdade
Uns dias se passaram
E o momento que todos ansiaram
Chegou finalmente
E com toda a gente presente
O Sebastião abriu a boca e ladrou
Uou  uou uou uou uou uou uou
Todos o aplaudiram orgulhosos
E os seus latidos ficaram famosos

domingo, 28 de outubro de 2012

Fantasmas

Encontrou sem procurar
O que não era suposto alcançar
Da felicidade do passado recente
Emergiu para a escuridão do presente
Acordaram-se receios
Cresceram anseios
Nuvens negras povoaram seu ser
Fantasmas sedentos beberam seu querer
Neurónios pasmados deixaram o invasor
Trespassar lentamente o peito com dor
O corpo sucumbe a uma mente inerte
Prostrando-se sem vida pois já não sente

quarta-feira, 4 de julho de 2012


Loucos, loucos, loucos
Ai que nós estamos loucos
Vão-nos ao bolso
Nem podemos reclamar
Chegou a Troika
Isto tem é qu´ir p´ra frente
Toca a cantar para esquecer
Minha gente             
Corta, corta, corta,
Não esqueças de cortar
Olha que às avessas
Os bolsos vamos virar
O coelhinho bem nos tenta governar
Para no seu bolso nadinha faltar
Ele e os outros lá do seu poleiro
Vão-nos levando o nosso dinheiro
Deixam-nos lisos
Quase a mendigar
Mas o que é nosso
Temos que comprar!
Vivam a Merkel, Sarkozy e os bancos
Agências de rating
Que nos deixam em prantos    
Loucos, loucos, loucos
Ai que nós estamos loucos!!!  

sexta-feira, 9 de março de 2012

Andamos no mundo à deriva

Andamos no mundo à deriva
Somos gente com coração
A lutar contra quem nos leva
As migalhas que são nosso pão
Trabalhamos de sol a sol
Sem nunca sequer piar
Ansiamos pelo momento
Do corpo em vão descansar

Fugimos por entre as setas
Que nos tentam golpear
Infligidas por um governo
Que só pensa em nos saquear
Somos piegas diz o senhor
Que nos anda a mutilar
Quer também roer-nos os ossos
Que nos levam a labutar

Salteadores sem compaixão
Num país sem rei nem roque
E assim lá o vão afundando
Levando-nos a nós a reboque
Somos soldados sem munições
De uma batalha ainda por travar
Temos esperança destes glutões
Conseguirmos derrubar