Sonhar
É lembrar quem somos
É lembrar quem fomos
Ou quem queremos ser
Sonhar
É saber para onde vamos
Saber o que desejamos
É continuar a querer
Sonhar
É devaneio
Ao mesmo tempo receio
De um futuro a espreitar
Sonhar
É poder ter a certeza
É felicidade e é tristeza
Por um passado a avançar
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
A vida..
A estrada comprida
Que vamos percorrendo
É, por vezes, sofrida
É, por vezes, um remendo
Outras é alegria
Contagiante
Por ver nascer mais um dia
Com um sorriso brilhante
Viver é aprender
É saber como caminhar
É sorrir, é sofrer
É sobretudo conquistar
São pequenos momentos
Que guardamos com carinho
Triunfos ou lamentos
Fazem parte do caminho
Ser feliz é perceber
É ser capaz de sentir
Mas mais que tudo é saber
No sofrimento sorrir
Que vamos percorrendo
É, por vezes, sofrida
É, por vezes, um remendo
Outras é alegria
Contagiante
Por ver nascer mais um dia
Com um sorriso brilhante
Viver é aprender
É saber como caminhar
É sorrir, é sofrer
É sobretudo conquistar
São pequenos momentos
Que guardamos com carinho
Triunfos ou lamentos
Fazem parte do caminho
Ser feliz é perceber
É ser capaz de sentir
Mas mais que tudo é saber
No sofrimento sorrir
terça-feira, 17 de agosto de 2010
bichos
A lagarta
Dona Marta
Tem mil patas para calçar
Mas ela
Já está farta
De sapatos ir comprar
O elefante
Senhor Valente
Tem uma tromba comprida
Mas ele
Não anda contente
Porque é difícil encontrar comida
O leão
Sebastião
Tem um rugido de assustar
Mas assim ele
Que é brincalhão
Não tem amigos para brincar
E a rena
Dona Helena
Quer ir viver com o Pai Natal
Ela acha
Que não vale a pena
Ser uma rena normal
E a cotovia
Dona Maria
Tem uma voz de encantar
Mas ela
Que até assobia
Diz que vai desafinar
Dona Marta
Tem mil patas para calçar
Mas ela
Já está farta
De sapatos ir comprar
O elefante
Senhor Valente
Tem uma tromba comprida
Mas ele
Não anda contente
Porque é difícil encontrar comida
O leão
Sebastião
Tem um rugido de assustar
Mas assim ele
Que é brincalhão
Não tem amigos para brincar
E a rena
Dona Helena
Quer ir viver com o Pai Natal
Ela acha
Que não vale a pena
Ser uma rena normal
E a cotovia
Dona Maria
Tem uma voz de encantar
Mas ela
Que até assobia
Diz que vai desafinar
O dia
Voltou a acordar o dia
Solarengo, sorridente
Tudo está em harmonia
Sob o olhar atento da lua
Que se esconde lentamente
Dando lugar ao sol
Que espreita em seu redor
E observa atentamente
Sacudindo com energia os raios
Que vão distribuindo o calor
As flores vão abrindo os seus olhos
E o pássaros cantarolando
E vão desaparecendo os restolhos
De uma noite triste e fria
Que ao longe, já, nos vai acenando.
Solarengo, sorridente
Tudo está em harmonia
Sob o olhar atento da lua
Que se esconde lentamente
Dando lugar ao sol
Que espreita em seu redor
E observa atentamente
Sacudindo com energia os raios
Que vão distribuindo o calor
As flores vão abrindo os seus olhos
E o pássaros cantarolando
E vão desaparecendo os restolhos
De uma noite triste e fria
Que ao longe, já, nos vai acenando.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Portugal
Vou ao Egipto, à Rússia
À Índia ou ao Panamá
Em lado nenhum me prendo
Algo me faz voltar para cá
Será o canto dos passarinhos?
Será o cheiro da manhã?
Serão as árvores do Alentejo?
Ou o sabor da romã?
Vou a Itália, à linda Veneza
Nas gôndolas baloiçar
Ver Roma, Nápoles ou Pizza
Mas tenho sempre que voltar
Serão os ares frescos da Serra?
Será o calor do Algarve?
Ah! Mas que linda linda terra!
Será que é o Porto Covo?
Algo é
Pois nem a Tailândia me prendeu
Nem as doçuras do Oriente
Taiwan, Macau, Coreia
E volto a correr novamente
Para o berço que sempre me acolheu
Será o Minho ou o Gerês?
Ou Lisboa, ou Faro ou Elvas?
É o Povo Português
Que me dá as boas vindas!
Eis o meu berço de oiro
Que para sempre me terá!
Será Coimbra, será Leiria?
Será Setúbal ou Oiã?
Talvez Alcácer do Sal
Aveiro ou Covilhã?
Será a Guarda, será Barcelos?
Será Amarante ou Vila Meã?
Não!
Uma só não!
Quero-as a todas!
Pois não existe nada igual!
Tudo junto com o meu Porto
Este sim é Portugal!
À Índia ou ao Panamá
Em lado nenhum me prendo
Algo me faz voltar para cá
Será o canto dos passarinhos?
Será o cheiro da manhã?
Serão as árvores do Alentejo?
Ou o sabor da romã?
Vou a Itália, à linda Veneza
Nas gôndolas baloiçar
Ver Roma, Nápoles ou Pizza
Mas tenho sempre que voltar
Serão os ares frescos da Serra?
Será o calor do Algarve?
Ah! Mas que linda linda terra!
Será que é o Porto Covo?
Algo é
Pois nem a Tailândia me prendeu
Nem as doçuras do Oriente
Taiwan, Macau, Coreia
E volto a correr novamente
Para o berço que sempre me acolheu
Será o Minho ou o Gerês?
Ou Lisboa, ou Faro ou Elvas?
É o Povo Português
Que me dá as boas vindas!
Eis o meu berço de oiro
Que para sempre me terá!
Será Coimbra, será Leiria?
Será Setúbal ou Oiã?
Talvez Alcácer do Sal
Aveiro ou Covilhã?
Será a Guarda, será Barcelos?
Será Amarante ou Vila Meã?
Não!
Uma só não!
Quero-as a todas!
Pois não existe nada igual!
Tudo junto com o meu Porto
Este sim é Portugal!
domingo, 8 de agosto de 2010
...
"... o amar é quando o gostar já não chega, é quando o outro faz tanta falta que parece que falta um bocadinho nosso, é qdo tudo o resto parece ter pouca importância, é qdo se pensa dia e noite na mesma pessoa, é quando se sente muito mais do que se consegue explicar, é algo que já não se consegue quantificar, é quando o outro, sem sequer perceber, sem nós sequer percebermos, passou não só a viver dentro de nós, mas a fazer parte de nós... ""
sábado, 7 de agosto de 2010
Com que verbos
Com que verbos conseguiremos
Conjugar o verbo amar?
Partilhar
Eu, tu, ambos partilhamos
aquilo que receamos
Juntos discorremos
Sobre tudo que tememos
Tememos não ser capazes
De conseguir a lucidez
Tememos não ser suficientemente audazes
Para vencer a insensatez
Partilhamos o riso
E a dor
Partilhamos o que for preciso
Dentro do nosso amor
Com que verbos conseguiremos
Conjugar o verbo amar?
Gostar
Para amar, há que primeiro gostar
E gostar é entender
Para depois compreender
Gostar é puro, é empatia
É a base da harmonia
Gosto de ti, gostas de mim
Gostamos, começamos assim
Quando se gosta quer-se estar
O gostar é admirar
É um incessante procurar
De todas as coisas que o outro vai mostrando
E das que, mesmo sem querer, vai revelando
Amar é partilhar
Amar é gostar
Amar é também desejar
Desejamos com intensidade
Desejamos com ansiedade
Desejamos ardentemente
Que o futuro repita o presente
Do encontro tão bom e tão doce
Que nos fez acelerar o coração
E aumentar a pulsação
Desejamos o corpo e a mente
Desejamos o toque , o beijo e o abraço
E desejamo-lo tão constantemente
Que o tempo, mesmo se muito, é sempre escasso
Conjugar o verbo amar?
Partilhar
Eu, tu, ambos partilhamos
aquilo que receamos
Juntos discorremos
Sobre tudo que tememos
Tememos não ser capazes
De conseguir a lucidez
Tememos não ser suficientemente audazes
Para vencer a insensatez
Partilhamos o riso
E a dor
Partilhamos o que for preciso
Dentro do nosso amor
Com que verbos conseguiremos
Conjugar o verbo amar?
Gostar
Para amar, há que primeiro gostar
E gostar é entender
Para depois compreender
Gostar é puro, é empatia
É a base da harmonia
Gosto de ti, gostas de mim
Gostamos, começamos assim
Quando se gosta quer-se estar
O gostar é admirar
É um incessante procurar
De todas as coisas que o outro vai mostrando
E das que, mesmo sem querer, vai revelando
Amar é partilhar
Amar é gostar
Amar é também desejar
Desejamos com intensidade
Desejamos com ansiedade
Desejamos ardentemente
Que o futuro repita o presente
Do encontro tão bom e tão doce
Que nos fez acelerar o coração
E aumentar a pulsação
Desejamos o corpo e a mente
Desejamos o toque , o beijo e o abraço
E desejamo-lo tão constantemente
Que o tempo, mesmo se muito, é sempre escasso
Olhar
Esse olhar distante
Para todas as coisas
Um olhar inquietante
Cheio de incertezas
É um olhar astuto
Porque desprendido de emoções
É um olhar cujo fruto
Alimenta as razões
É um olhar sossegado
Sem grandes tormentos
É um olhar simplificado
Que viajou pelos tempos
É um olhar de saber
Trazido pela maturidade
É um olhar de quem sabe ver
No outro olhar a verdade
Para todas as coisas
Um olhar inquietante
Cheio de incertezas
É um olhar astuto
Porque desprendido de emoções
É um olhar cujo fruto
Alimenta as razões
É um olhar sossegado
Sem grandes tormentos
É um olhar simplificado
Que viajou pelos tempos
É um olhar de saber
Trazido pela maturidade
É um olhar de quem sabe ver
No outro olhar a verdade
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Mordaça
Ponham-me uma mordaça
Para me conseguir conter
Sinto que se ultrapassa
A vontade. O querer
Percebo que o que quer que faça
Vai de encontro ao teu ser
E mesmo se o tempo passa
Aumenta a ânsia do ter
Ponham-me uma mordaça
Impeçam-me de correr
Vistam-me a carapaça
Não deixem a alma crescer
Mas a fera não se amansa
Tão somente quer viver
Soltem-me já da mordaça
Quero ser feliz mesmo a sofrer
Para me conseguir conter
Sinto que se ultrapassa
A vontade. O querer
Percebo que o que quer que faça
Vai de encontro ao teu ser
E mesmo se o tempo passa
Aumenta a ânsia do ter
Ponham-me uma mordaça
Impeçam-me de correr
Vistam-me a carapaça
Não deixem a alma crescer
Mas a fera não se amansa
Tão somente quer viver
Soltem-me já da mordaça
Quero ser feliz mesmo a sofrer
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