terça-feira, 30 de novembro de 2010

Confusão

A mente vive confusa

Aprisionada num sonho passado

E assim teimosamente recusa

Libertar-se do doce pecado

O coração mais confuso ainda

Quer fugir, isolar-se do mundo

E assim enquanto a esperança finda

Submerge num marasmo profundo

Quer gritar, soltar-se das cordas

Mas não tem força para o fazer

E assim pelos dias negros

Vai-se deixando morrer….

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os dias passam

Os dias passam, ficam as noites

Longas, frias mas belas

E por entre toda a negridão

O que sobressai é o brilho das estrelas

São elas que trazem a esperança

Quando cintilam no escuro do céu

E de repente emerge desta imensidão

A alegria que por momentos se escondeu

terça-feira, 2 de novembro de 2010

saudades sinto

Saudades sinto de mim

Do que fui , do que serei no futuro

Porque me deixei morrer assim

Sem saber o que procuro

Saudades sinto da vida

Que me deixou só e vazia

Vivo com a alma sofrida

Que em si própria se refugia

Saudades sinto das noites

Em que as lágrimas estavam ausentes

Não eram negras nem tristes

Eram então bem diferentes

Saudades sinto de tudo

Que um dia me fez sorrir

Solto agora um grito mudo

Que faz o meu mundo ruir