Ouvem-se vozes trementes
Que se soltam num murmúrio inesperado
São vozes que estiveram dormentes
Encarceradas bem longe em degredo
Tentam fazer-se agora ouvir
Soltam gemidos
Que vão rompendo a boca selada
Que procura agora poder sorrir
Retomar tempos perdidos
E fingir que esses tempos não valeram nada
Os gemidos que tentam dar vida à voz
Crescem ganhando força para gritar
E num sopro de ar expirado
Deu-se alma às vozes
Que vão agora acordar
segunda-feira, 18 de julho de 2011
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