Já sorri tantas vezes
Tendo vontade de gritar
Já vivi os reveses
De uma alma que deixou de lutar
Já fingi estar feliz
Quando o coração apertava
Já acolhi o que não quis
E que por dentro me matava
Já fui onde não queria ir
Já estive onde não queria estar
Com o rosto a sorrir
E os olhos infames a chorar
Já segurei uma mão sofrida
Pela tortura de uma mente vazia
Já limpei lágrimas a uma vida
Com as palavras da dor que eu própria sofria
Já andei dias sem fim deambulando
Pisando um chão incerto, doloroso
Querendo libertar-me do anseio que me foi apagando
Voraz, infinitamente poderoso
Já mergulhei nas entranhas do meu ser
Desejando encontrar um rumo, uma nova estrada
Sem coragem já, deixei-me desfalecer
Nos braços cruéis de uma vida errada…
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
vontade
Quero permanecer imóvel
No escuro das horas que passam
Quero restar insolúvel
Nas lágrimas que se derramam
Quero encontrar nova luz
Numa vida cansada e sombria
Quero esquecer o que me seduz
Mas me trás pouca alegria
Quero fugir do que me tem cativa
Encontrar meu rumo, encontrar meu Norte
Quero deixar de andar à deriva
E ser eu a ditar a minha sorte
No escuro das horas que passam
Quero restar insolúvel
Nas lágrimas que se derramam
Quero encontrar nova luz
Numa vida cansada e sombria
Quero esquecer o que me seduz
Mas me trás pouca alegria
Quero fugir do que me tem cativa
Encontrar meu rumo, encontrar meu Norte
Quero deixar de andar à deriva
E ser eu a ditar a minha sorte
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