domingo, 20 de março de 2011
Vivemos no silêncio
Vivemos no silêncio
Como se não houvesse amanhã
Alimentamo-nos da dor
Que a razão nos dá
Fugimos das luzes
Refugiando-nos na negritude
Que a nossa alma alberga
Sem gosto e sem virtude
Calamos as vozes que ouvimos sem rosto
Respiramos sem medo
Pelo meio das ruínas do nosso ser
E, lentamente, em segredo
Reaprendemos a viver
Como se não houvesse amanhã
Alimentamo-nos da dor
Que a razão nos dá
Fugimos das luzes
Refugiando-nos na negritude
Que a nossa alma alberga
Sem gosto e sem virtude
Calamos as vozes que ouvimos sem rosto
Respiramos sem medo
Pelo meio das ruínas do nosso ser
E, lentamente, em segredo
Reaprendemos a viver
sexta-feira, 18 de março de 2011
Saboreando instantes de doce ilusão
Saboreando instantes de doce ilusão
Vive-se, sofre-se, ama-se sem juízo e sem razão
É-se feliz assim, lutando por breves momentos
Na relatividade da vida, esquecem-se os tormentos
Tentando aproveitar cada novo dia que desperta
Desejando que seja único, que seja merecida esta oferta
Atravessam-se pontes, desbravam-se novos caminhos
E neste árduo percurso por vezes andamos sozinhos
Damos abrigo a emoções que um dia nos vão consumir
Sem perceber como, já deixamos de sorrir
Criamos monstros passivos, incapazes de lutar
Demos-lhes asas, ensinamo-los a voar
E quando acordamos, chorosos, no dia seguinte
Já nos levaram a alma para um local distante
E lá continuamos nós, tristemente, fazendo de conta
Que a dor que magoa é aquilo que nos acalenta
Vive-se, sofre-se, ama-se sem juízo e sem razão
É-se feliz assim, lutando por breves momentos
Na relatividade da vida, esquecem-se os tormentos
Tentando aproveitar cada novo dia que desperta
Desejando que seja único, que seja merecida esta oferta
Atravessam-se pontes, desbravam-se novos caminhos
E neste árduo percurso por vezes andamos sozinhos
Damos abrigo a emoções que um dia nos vão consumir
Sem perceber como, já deixamos de sorrir
Criamos monstros passivos, incapazes de lutar
Demos-lhes asas, ensinamo-los a voar
E quando acordamos, chorosos, no dia seguinte
Já nos levaram a alma para um local distante
E lá continuamos nós, tristemente, fazendo de conta
Que a dor que magoa é aquilo que nos acalenta
quinta-feira, 17 de março de 2011
Arranquem
Arranquem-me esta dor do peito
Seja docemente ou com ferros flamejantes
É uma dor que dilacera a alma
Com golpes fortes e constantes
As forças desapareceram por entre as lágrimas
Que caiem, rosto abaixo, sem parar
Fazendo nascer um rio sofrido
Que rasga caminho no corpo cansado de lutar
Terão eco nos séculos vindouros
Feridas que foram abertas sem cura
A chama que me consome manter-se-á acesa
Por entre os escombros de uma alma impura
Seja docemente ou com ferros flamejantes
É uma dor que dilacera a alma
Com golpes fortes e constantes
As forças desapareceram por entre as lágrimas
Que caiem, rosto abaixo, sem parar
Fazendo nascer um rio sofrido
Que rasga caminho no corpo cansado de lutar
Terão eco nos séculos vindouros
Feridas que foram abertas sem cura
A chama que me consome manter-se-á acesa
Por entre os escombros de uma alma impura
terça-feira, 15 de março de 2011
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