Arranquem-me esta dor do peito
Seja docemente ou com ferros flamejantes
É uma dor que dilacera a alma
Com golpes fortes e constantes
As forças desapareceram por entre as lágrimas
Que caiem, rosto abaixo, sem parar
Fazendo nascer um rio sofrido
Que rasga caminho no corpo cansado de lutar
Terão eco nos séculos vindouros
Feridas que foram abertas sem cura
A chama que me consome manter-se-á acesa
Por entre os escombros de uma alma impura
quinta-feira, 17 de março de 2011
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