Vivemos no silêncio
Como se não houvesse amanhã
Alimentamo-nos da dor
Que a razão nos dá
Fugimos das luzes
Refugiando-nos na negritude
Que a nossa alma alberga
Sem gosto e sem virtude
Calamos as vozes que ouvimos sem rosto
Respiramos sem medo
Pelo meio das ruínas do nosso ser
E, lentamente, em segredo
Reaprendemos a viver
domingo, 20 de março de 2011
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