Vão soar as doze badaladas
No grande sino da igreja
Soa a primeira repleta de esperança
De um novo ano que iluminado seja
Soa a segunda bem alto
Os rostos alegram-se ao ouvir
Esperam um ano que seja farto
Esperam um ano para sorrir
Oiçam a terceira tlim tlão
Quarta e quinta a seguir
E vai crescendo em cada coração
O sonho do que está para vir
Sexta, sétima, oitava
Batem compassadamente
Anunciam um futuro ansiado
Que em breve será presente
Batem nove, batem dez, batem onze
Anunciam o fim e o início
Soa a última badalada por fim
Ouve-se o fogo de artifício…
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Natal é...
Natal é Alegria
Natal é Sonhar
Natal é Magia
Sem nunca acabar
Natal és tu e sou eu
Juntos em Harmonia
Natal é o mundo que é meu
Partilhado contigo dia a dia
Natal não são os presentes
Que corremos a comprar
Natal são verbos diferentes
Como sorrir e partilhar
Natal é darmos as mãos
É unirmo-nos num sonho comum
Natal é sermos irmãos
Na s diferenças de cada um
Natal é Sonhar
Natal é Magia
Sem nunca acabar
Natal és tu e sou eu
Juntos em Harmonia
Natal é o mundo que é meu
Partilhado contigo dia a dia
Natal não são os presentes
Que corremos a comprar
Natal são verbos diferentes
Como sorrir e partilhar
Natal é darmos as mãos
É unirmo-nos num sonho comum
Natal é sermos irmãos
Na s diferenças de cada um
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Confusão
A mente vive confusa
Aprisionada num sonho passado
E assim teimosamente recusa
Libertar-se do doce pecado
O coração mais confuso ainda
Quer fugir, isolar-se do mundo
E assim enquanto a esperança finda
Submerge num marasmo profundo
Quer gritar, soltar-se das cordas
Mas não tem força para o fazer
E assim pelos dias negros
Vai-se deixando morrer….
Aprisionada num sonho passado
E assim teimosamente recusa
Libertar-se do doce pecado
O coração mais confuso ainda
Quer fugir, isolar-se do mundo
E assim enquanto a esperança finda
Submerge num marasmo profundo
Quer gritar, soltar-se das cordas
Mas não tem força para o fazer
E assim pelos dias negros
Vai-se deixando morrer….
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Os dias passam
Os dias passam, ficam as noites
Longas, frias mas belas
E por entre toda a negridão
O que sobressai é o brilho das estrelas
São elas que trazem a esperança
Quando cintilam no escuro do céu
E de repente emerge desta imensidão
A alegria que por momentos se escondeu
Longas, frias mas belas
E por entre toda a negridão
O que sobressai é o brilho das estrelas
São elas que trazem a esperança
Quando cintilam no escuro do céu
E de repente emerge desta imensidão
A alegria que por momentos se escondeu
terça-feira, 2 de novembro de 2010
saudades sinto
Saudades sinto de mim
Do que fui , do que serei no futuro
Porque me deixei morrer assim
Sem saber o que procuro
Saudades sinto da vida
Que me deixou só e vazia
Vivo com a alma sofrida
Que em si própria se refugia
Saudades sinto das noites
Em que as lágrimas estavam ausentes
Não eram negras nem tristes
Eram então bem diferentes
Saudades sinto de tudo
Que um dia me fez sorrir
Solto agora um grito mudo
Que faz o meu mundo ruir
Do que fui , do que serei no futuro
Porque me deixei morrer assim
Sem saber o que procuro
Saudades sinto da vida
Que me deixou só e vazia
Vivo com a alma sofrida
Que em si própria se refugia
Saudades sinto das noites
Em que as lágrimas estavam ausentes
Não eram negras nem tristes
Eram então bem diferentes
Saudades sinto de tudo
Que um dia me fez sorrir
Solto agora um grito mudo
Que faz o meu mundo ruir
domingo, 31 de outubro de 2010
No silêncio
No silêncio
Tentam ouvir-se vozes
Que nos tragam à razão
No silêncio
Misturam-se os gritos
Que emanam do turbilhão
No silêncio
Procuram-se afagos
Doces, libertadores
No silêncio
Rompem-se amarras
Evidenciam-se dores
No silêncio
Anseia-se a luz
Distancia-se do ser
No silêncio
Recalcam-se os fantasmas
Que impedem de viver
Tentam ouvir-se vozes
Que nos tragam à razão
No silêncio
Misturam-se os gritos
Que emanam do turbilhão
No silêncio
Procuram-se afagos
Doces, libertadores
No silêncio
Rompem-se amarras
Evidenciam-se dores
No silêncio
Anseia-se a luz
Distancia-se do ser
No silêncio
Recalcam-se os fantasmas
Que impedem de viver
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
De coração partido
De coração partido
Feito em mil pedaços
Que se tentam juntar em vão
Procura resistir ao peito ferido
Vai retirando os estilhaços
Que lhe feriram a razão
Sem sol que lhe ilumine o caminho
Sem ventos que ajudem a navegar
Sem setas a indicar a direcção
Vai caminhando devagarinho
Na esperança de em breve encontrar
Novamente a emoção
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
O vento sussurra o teu nome
O vento sussurra o teu nome
Ao seu ouvido
Fá-la sorrir por momentos
Esquecendo o coração ferido
Fechou os olhos
Deixou-se vaguear
Por todas as emoções
Que conseguia abraçar
Mas o vento
Subitamente trouxe a tempestade
E o rosto num ápice enegreceu
Fazendo-a regressar à verdade
O sorriso devorado pela tormenta
Deu lugar à lágrima inglória
E então lentamenteo teu nome
Se apagou da sua memória
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Deste
Deste-me tanto
Despido de tudo
Tiraste-me tudo
Despindo-te de tanto
Deste-me abraços
Em troca de sorrisos
Tiraste-me os sorrisos
Ofereceste-me o pranto
Deste-me vida
Em troca de alegria
Tiraste-me a alegria
Fiquei devastada
Deste-me sonhos
Em troca de amor
Tiraste-me o amor
Em troca de nada
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Amar é dar
Amar é dar
Sem nunca esperar receber
É tocar o coração do outro
Apenas para o proteger
Amar é sorrir
Mesmo quando se quer chorar
É dar a vida por alguém
A quem não queremos magoar
Amar é perceber
Que não há tu nem há eu
Há apenas um mundo
Onde está o que cada um deu
Amar é vibrar
Com um sorriso num rosto sofrido
E é perceber que nesse momento
A vida ganhou o seu sentido
Sem nunca esperar receber
É tocar o coração do outro
Apenas para o proteger
Amar é sorrir
Mesmo quando se quer chorar
É dar a vida por alguém
A quem não queremos magoar
Amar é perceber
Que não há tu nem há eu
Há apenas um mundo
Onde está o que cada um deu
Amar é vibrar
Com um sorriso num rosto sofrido
E é perceber que nesse momento
A vida ganhou o seu sentido
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Lamento
Lamento a chuva que cai
Sem molhar o terreno sequioso
Lamento o sol que não vai
Derreter o coração teimoso
Lamento o vento que não liberta
Os sonhos que tens escondidos
Lamento o mar que não desperta
Os teus mais puros sentidos
Lamento o rio que não lava
A tua alma e te faz sentir
Lamento o monte que te trava
Impedindo-te de sorrir
Sem molhar o terreno sequioso
Lamento o sol que não vai
Derreter o coração teimoso
Lamento o vento que não liberta
Os sonhos que tens escondidos
Lamento o mar que não desperta
Os teus mais puros sentidos
Lamento o rio que não lava
A tua alma e te faz sentir
Lamento o monte que te trava
Impedindo-te de sorrir
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Desespero
Desespero, choro, grito
Quero fugir do turbilhão
Vou desesperando e fico
Agarrada ao meu coração
Que uma mão invisível aperta
Aperta com força e faz doer
E a mágoa que ficou desperta
Não para agora de crescer
Cada vez me sinto mais submersa
Neste mar escuro e sombrio
Luto, mas não tenho mais força
Permaneço imóvel no vazio
Quero fugir do turbilhão
Vou desesperando e fico
Agarrada ao meu coração
Que uma mão invisível aperta
Aperta com força e faz doer
E a mágoa que ficou desperta
Não para agora de crescer
Cada vez me sinto mais submersa
Neste mar escuro e sombrio
Luto, mas não tenho mais força
Permaneço imóvel no vazio
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Estiquei os braços...
Estiquei os braços e agarrei a luz
Tentei não a deixar escapar
Mas o brilho que me seduz
Deixa de iluminar
A luz dissipou-se por entre os dedos
Dúvidas povoaram então a mente
Deslindaram-se em vão os segredos
Que atormentavam o presente
No ar pairou a esperança
De a luz voltar a brilhar
Mas presa por entre os dedos
Será que se vai libertar?
Tentei não a deixar escapar
Mas o brilho que me seduz
Deixa de iluminar
A luz dissipou-se por entre os dedos
Dúvidas povoaram então a mente
Deslindaram-se em vão os segredos
Que atormentavam o presente
No ar pairou a esperança
De a luz voltar a brilhar
Mas presa por entre os dedos
Será que se vai libertar?
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Vagueio
Vagueio descalça na noite
Pelas areias grossas da imaginação
Tento caminhar suavemente
Equilibrando emoção e razão
Balanço entre uma e outra
Sustenho lágrimas teimosas, de dor
Quero soltar o coração amarrado
Dar-lhe vida e dar-lhe cor
Enfrento setas que me lançam
Vezes e vezes sem fim
Umas falham outras acertam
Bem fundo dentro de mim
Bato no fundo sem rede
E então as lágrimas conseguem cair
Já sem esperança abandono-me
À tua mão que me faz emergir
Pelas areias grossas da imaginação
Tento caminhar suavemente
Equilibrando emoção e razão
Balanço entre uma e outra
Sustenho lágrimas teimosas, de dor
Quero soltar o coração amarrado
Dar-lhe vida e dar-lhe cor
Enfrento setas que me lançam
Vezes e vezes sem fim
Umas falham outras acertam
Bem fundo dentro de mim
Bato no fundo sem rede
E então as lágrimas conseguem cair
Já sem esperança abandono-me
À tua mão que me faz emergir
domingo, 26 de setembro de 2010
Dia e Noite
O dia pôs-se negro tal qual a noite
No meu peito arde a dor do desalento
Espero que a noite caia ansiosamente
Desejando um novo dia sem tormento
A noite cai, mas sem o brilho das estrelas
A escuridão aumenta a dor da solidão
As horas passam lentas e eu a vê-las
Procurando por respostas que me não dão
No meu peito arde a dor do desalento
Espero que a noite caia ansiosamente
Desejando um novo dia sem tormento
A noite cai, mas sem o brilho das estrelas
A escuridão aumenta a dor da solidão
As horas passam lentas e eu a vê-las
Procurando por respostas que me não dão
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Reterei para sempre as memórias
Reterei para sempre as memórias
Do teu rosto perto do meu
Decerto contaremos histórias
De um amor que foi meu e teu
De algo que foi só nosso
E que pelos tempos perdurou
Percorremos o nosso caminho
Que das curvas se alimentou
Não foi fácil o seu trilhar
Nem sequer em linha recta
Mas foi bom, tão bom
Ainda que a via não fosse a correcta
Nas linhas que fomos escrevinhando
No grande livro da nossa vida
Escrevemos romance, amor sofrimento
Procuramos a paixão no tempo perdida
Soltamos amarras, vencemos diferenças
Divagamos pelas incertezas
E quando tentamos encontrar o passado
Perdemos todas as nossas defesas
Do teu rosto perto do meu
Decerto contaremos histórias
De um amor que foi meu e teu
De algo que foi só nosso
E que pelos tempos perdurou
Percorremos o nosso caminho
Que das curvas se alimentou
Não foi fácil o seu trilhar
Nem sequer em linha recta
Mas foi bom, tão bom
Ainda que a via não fosse a correcta
Nas linhas que fomos escrevinhando
No grande livro da nossa vida
Escrevemos romance, amor sofrimento
Procuramos a paixão no tempo perdida
Soltamos amarras, vencemos diferenças
Divagamos pelas incertezas
E quando tentamos encontrar o passado
Perdemos todas as nossas defesas
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Sentir ou não sentir
Quem não sente é sofrido
É carregado pesadamente pela vida
Caminha quase sem sentido
Ficando muitas vezes à deriva
Quem sente sofre também
Mas é ele quem leva o peso da vida
Vai andando como quem
Procura a cura da sua ferida
Sentir? Não sentir? Que dilema
Sofrer, mesmo que de forma diferente
Lutar tentando diminuir a pena
Daquilo que se sente ou não sente
Imaginar como é não sentir
Sonhar com o momento em que sentirá
E dar consigo a fingir
Que do outro lado não sofrerá
É carregado pesadamente pela vida
Caminha quase sem sentido
Ficando muitas vezes à deriva
Quem sente sofre também
Mas é ele quem leva o peso da vida
Vai andando como quem
Procura a cura da sua ferida
Sentir? Não sentir? Que dilema
Sofrer, mesmo que de forma diferente
Lutar tentando diminuir a pena
Daquilo que se sente ou não sente
Imaginar como é não sentir
Sonhar com o momento em que sentirá
E dar consigo a fingir
Que do outro lado não sofrerá
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Suspensa
Ando suspensa pelo ar
Presa apenas por frágeis teias
Pelo espaço e pelo tempo ando a pairar
Tentando clarear ideias
Vagueio por mil pensamentos
Que atordoam o meu coração
A custo vou afastando os ventos
Que me ocultam a razão
A chuva refresca-me a alma
Infere-me golpes de lucidez
Mas o que resiste não é a calma
Ainda que eu não albergue a insensatez
Tento agarrar a serenidade
Para de novo conseguir assentar
Mas afinal a verdade
Obriga-me a flutuar
Presa apenas por frágeis teias
Pelo espaço e pelo tempo ando a pairar
Tentando clarear ideias
Vagueio por mil pensamentos
Que atordoam o meu coração
A custo vou afastando os ventos
Que me ocultam a razão
A chuva refresca-me a alma
Infere-me golpes de lucidez
Mas o que resiste não é a calma
Ainda que eu não albergue a insensatez
Tento agarrar a serenidade
Para de novo conseguir assentar
Mas afinal a verdade
Obriga-me a flutuar
this is only a dream
This is only a dream
And someday you’ll wake up
You don´t need to scream
You have to make all this stop
Words seem arrows to you
They hurt so deep inside your soul
You cry and ask what to do
But you see no way out of this hole
Your head is spinning around
Like a giant wheal that lost control
The way out is just yours to be found
And this should be your only goal
Just let your head ear your heart’s voice
Give him a chance to speak to your mind
And then you’ll find you have a choice
And this choice is yours to find
And someday you’ll wake up
You don´t need to scream
You have to make all this stop
Words seem arrows to you
They hurt so deep inside your soul
You cry and ask what to do
But you see no way out of this hole
Your head is spinning around
Like a giant wheal that lost control
The way out is just yours to be found
And this should be your only goal
Just let your head ear your heart’s voice
Give him a chance to speak to your mind
And then you’ll find you have a choice
And this choice is yours to find
sábado, 4 de setembro de 2010
Dizer boa noite
Dizer boa noite para quê,
Se ela só te dirá bom dia?
Ficas à espera que te dê
Um momento de alegria
Contentas-te com um sorriso
E tanto tens para oferecer
Mas ela, mulher sem juízo
Nada tem para te dizer
Pões-lhe nas mãos a tua vida
Tua mente, teu coração
Mas ela só faz crescer a ferida
Aberta pela paixão
Se ela só te dirá bom dia?
Ficas à espera que te dê
Um momento de alegria
Contentas-te com um sorriso
E tanto tens para oferecer
Mas ela, mulher sem juízo
Nada tem para te dizer
Pões-lhe nas mãos a tua vida
Tua mente, teu coração
Mas ela só faz crescer a ferida
Aberta pela paixão
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Porque não?
Porque não sorrir
Mesmo com lágrimas a cair?
Porque não dançar
Quando tudo parece desmoronar?
Porque não respirar
Quando o ar teima em não entrar?
Porque não tentar
Quando temos certeza que irá falhar
Porque não dizer
Mesmo com medo de perder?
Porque não abraçar
Quando a vontade é empurrar?
Porque não acarinhar
Quando a vontade é zangar?
Porque não sentir
Quando a vontade é fugir?
Porque não abrir o coração
Quando ele ultrapassa a razão?
Porque não gostar
Mesmo que isso possa magoar?
Porque não aceitar
Que na vida o melhor é amar?
Mesmo com lágrimas a cair?
Porque não dançar
Quando tudo parece desmoronar?
Porque não respirar
Quando o ar teima em não entrar?
Porque não tentar
Quando temos certeza que irá falhar
Porque não dizer
Mesmo com medo de perder?
Porque não abraçar
Quando a vontade é empurrar?
Porque não acarinhar
Quando a vontade é zangar?
Porque não sentir
Quando a vontade é fugir?
Porque não abrir o coração
Quando ele ultrapassa a razão?
Porque não gostar
Mesmo que isso possa magoar?
Porque não aceitar
Que na vida o melhor é amar?
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Sonhar é
Sonhar
É lembrar quem somos
É lembrar quem fomos
Ou quem queremos ser
Sonhar
É saber para onde vamos
Saber o que desejamos
É continuar a querer
Sonhar
É devaneio
Ao mesmo tempo receio
De um futuro a espreitar
Sonhar
É poder ter a certeza
É felicidade e é tristeza
Por um passado a avançar
É lembrar quem somos
É lembrar quem fomos
Ou quem queremos ser
Sonhar
É saber para onde vamos
Saber o que desejamos
É continuar a querer
Sonhar
É devaneio
Ao mesmo tempo receio
De um futuro a espreitar
Sonhar
É poder ter a certeza
É felicidade e é tristeza
Por um passado a avançar
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
A vida..
A estrada comprida
Que vamos percorrendo
É, por vezes, sofrida
É, por vezes, um remendo
Outras é alegria
Contagiante
Por ver nascer mais um dia
Com um sorriso brilhante
Viver é aprender
É saber como caminhar
É sorrir, é sofrer
É sobretudo conquistar
São pequenos momentos
Que guardamos com carinho
Triunfos ou lamentos
Fazem parte do caminho
Ser feliz é perceber
É ser capaz de sentir
Mas mais que tudo é saber
No sofrimento sorrir
Que vamos percorrendo
É, por vezes, sofrida
É, por vezes, um remendo
Outras é alegria
Contagiante
Por ver nascer mais um dia
Com um sorriso brilhante
Viver é aprender
É saber como caminhar
É sorrir, é sofrer
É sobretudo conquistar
São pequenos momentos
Que guardamos com carinho
Triunfos ou lamentos
Fazem parte do caminho
Ser feliz é perceber
É ser capaz de sentir
Mas mais que tudo é saber
No sofrimento sorrir
terça-feira, 17 de agosto de 2010
bichos
A lagarta
Dona Marta
Tem mil patas para calçar
Mas ela
Já está farta
De sapatos ir comprar
O elefante
Senhor Valente
Tem uma tromba comprida
Mas ele
Não anda contente
Porque é difícil encontrar comida
O leão
Sebastião
Tem um rugido de assustar
Mas assim ele
Que é brincalhão
Não tem amigos para brincar
E a rena
Dona Helena
Quer ir viver com o Pai Natal
Ela acha
Que não vale a pena
Ser uma rena normal
E a cotovia
Dona Maria
Tem uma voz de encantar
Mas ela
Que até assobia
Diz que vai desafinar
Dona Marta
Tem mil patas para calçar
Mas ela
Já está farta
De sapatos ir comprar
O elefante
Senhor Valente
Tem uma tromba comprida
Mas ele
Não anda contente
Porque é difícil encontrar comida
O leão
Sebastião
Tem um rugido de assustar
Mas assim ele
Que é brincalhão
Não tem amigos para brincar
E a rena
Dona Helena
Quer ir viver com o Pai Natal
Ela acha
Que não vale a pena
Ser uma rena normal
E a cotovia
Dona Maria
Tem uma voz de encantar
Mas ela
Que até assobia
Diz que vai desafinar
O dia
Voltou a acordar o dia
Solarengo, sorridente
Tudo está em harmonia
Sob o olhar atento da lua
Que se esconde lentamente
Dando lugar ao sol
Que espreita em seu redor
E observa atentamente
Sacudindo com energia os raios
Que vão distribuindo o calor
As flores vão abrindo os seus olhos
E o pássaros cantarolando
E vão desaparecendo os restolhos
De uma noite triste e fria
Que ao longe, já, nos vai acenando.
Solarengo, sorridente
Tudo está em harmonia
Sob o olhar atento da lua
Que se esconde lentamente
Dando lugar ao sol
Que espreita em seu redor
E observa atentamente
Sacudindo com energia os raios
Que vão distribuindo o calor
As flores vão abrindo os seus olhos
E o pássaros cantarolando
E vão desaparecendo os restolhos
De uma noite triste e fria
Que ao longe, já, nos vai acenando.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Portugal
Vou ao Egipto, à Rússia
À Índia ou ao Panamá
Em lado nenhum me prendo
Algo me faz voltar para cá
Será o canto dos passarinhos?
Será o cheiro da manhã?
Serão as árvores do Alentejo?
Ou o sabor da romã?
Vou a Itália, à linda Veneza
Nas gôndolas baloiçar
Ver Roma, Nápoles ou Pizza
Mas tenho sempre que voltar
Serão os ares frescos da Serra?
Será o calor do Algarve?
Ah! Mas que linda linda terra!
Será que é o Porto Covo?
Algo é
Pois nem a Tailândia me prendeu
Nem as doçuras do Oriente
Taiwan, Macau, Coreia
E volto a correr novamente
Para o berço que sempre me acolheu
Será o Minho ou o Gerês?
Ou Lisboa, ou Faro ou Elvas?
É o Povo Português
Que me dá as boas vindas!
Eis o meu berço de oiro
Que para sempre me terá!
Será Coimbra, será Leiria?
Será Setúbal ou Oiã?
Talvez Alcácer do Sal
Aveiro ou Covilhã?
Será a Guarda, será Barcelos?
Será Amarante ou Vila Meã?
Não!
Uma só não!
Quero-as a todas!
Pois não existe nada igual!
Tudo junto com o meu Porto
Este sim é Portugal!
À Índia ou ao Panamá
Em lado nenhum me prendo
Algo me faz voltar para cá
Será o canto dos passarinhos?
Será o cheiro da manhã?
Serão as árvores do Alentejo?
Ou o sabor da romã?
Vou a Itália, à linda Veneza
Nas gôndolas baloiçar
Ver Roma, Nápoles ou Pizza
Mas tenho sempre que voltar
Serão os ares frescos da Serra?
Será o calor do Algarve?
Ah! Mas que linda linda terra!
Será que é o Porto Covo?
Algo é
Pois nem a Tailândia me prendeu
Nem as doçuras do Oriente
Taiwan, Macau, Coreia
E volto a correr novamente
Para o berço que sempre me acolheu
Será o Minho ou o Gerês?
Ou Lisboa, ou Faro ou Elvas?
É o Povo Português
Que me dá as boas vindas!
Eis o meu berço de oiro
Que para sempre me terá!
Será Coimbra, será Leiria?
Será Setúbal ou Oiã?
Talvez Alcácer do Sal
Aveiro ou Covilhã?
Será a Guarda, será Barcelos?
Será Amarante ou Vila Meã?
Não!
Uma só não!
Quero-as a todas!
Pois não existe nada igual!
Tudo junto com o meu Porto
Este sim é Portugal!
domingo, 8 de agosto de 2010
...
"... o amar é quando o gostar já não chega, é quando o outro faz tanta falta que parece que falta um bocadinho nosso, é qdo tudo o resto parece ter pouca importância, é qdo se pensa dia e noite na mesma pessoa, é quando se sente muito mais do que se consegue explicar, é algo que já não se consegue quantificar, é quando o outro, sem sequer perceber, sem nós sequer percebermos, passou não só a viver dentro de nós, mas a fazer parte de nós... ""
sábado, 7 de agosto de 2010
Com que verbos
Com que verbos conseguiremos
Conjugar o verbo amar?
Partilhar
Eu, tu, ambos partilhamos
aquilo que receamos
Juntos discorremos
Sobre tudo que tememos
Tememos não ser capazes
De conseguir a lucidez
Tememos não ser suficientemente audazes
Para vencer a insensatez
Partilhamos o riso
E a dor
Partilhamos o que for preciso
Dentro do nosso amor
Com que verbos conseguiremos
Conjugar o verbo amar?
Gostar
Para amar, há que primeiro gostar
E gostar é entender
Para depois compreender
Gostar é puro, é empatia
É a base da harmonia
Gosto de ti, gostas de mim
Gostamos, começamos assim
Quando se gosta quer-se estar
O gostar é admirar
É um incessante procurar
De todas as coisas que o outro vai mostrando
E das que, mesmo sem querer, vai revelando
Amar é partilhar
Amar é gostar
Amar é também desejar
Desejamos com intensidade
Desejamos com ansiedade
Desejamos ardentemente
Que o futuro repita o presente
Do encontro tão bom e tão doce
Que nos fez acelerar o coração
E aumentar a pulsação
Desejamos o corpo e a mente
Desejamos o toque , o beijo e o abraço
E desejamo-lo tão constantemente
Que o tempo, mesmo se muito, é sempre escasso
Conjugar o verbo amar?
Partilhar
Eu, tu, ambos partilhamos
aquilo que receamos
Juntos discorremos
Sobre tudo que tememos
Tememos não ser capazes
De conseguir a lucidez
Tememos não ser suficientemente audazes
Para vencer a insensatez
Partilhamos o riso
E a dor
Partilhamos o que for preciso
Dentro do nosso amor
Com que verbos conseguiremos
Conjugar o verbo amar?
Gostar
Para amar, há que primeiro gostar
E gostar é entender
Para depois compreender
Gostar é puro, é empatia
É a base da harmonia
Gosto de ti, gostas de mim
Gostamos, começamos assim
Quando se gosta quer-se estar
O gostar é admirar
É um incessante procurar
De todas as coisas que o outro vai mostrando
E das que, mesmo sem querer, vai revelando
Amar é partilhar
Amar é gostar
Amar é também desejar
Desejamos com intensidade
Desejamos com ansiedade
Desejamos ardentemente
Que o futuro repita o presente
Do encontro tão bom e tão doce
Que nos fez acelerar o coração
E aumentar a pulsação
Desejamos o corpo e a mente
Desejamos o toque , o beijo e o abraço
E desejamo-lo tão constantemente
Que o tempo, mesmo se muito, é sempre escasso
Olhar
Esse olhar distante
Para todas as coisas
Um olhar inquietante
Cheio de incertezas
É um olhar astuto
Porque desprendido de emoções
É um olhar cujo fruto
Alimenta as razões
É um olhar sossegado
Sem grandes tormentos
É um olhar simplificado
Que viajou pelos tempos
É um olhar de saber
Trazido pela maturidade
É um olhar de quem sabe ver
No outro olhar a verdade
Para todas as coisas
Um olhar inquietante
Cheio de incertezas
É um olhar astuto
Porque desprendido de emoções
É um olhar cujo fruto
Alimenta as razões
É um olhar sossegado
Sem grandes tormentos
É um olhar simplificado
Que viajou pelos tempos
É um olhar de saber
Trazido pela maturidade
É um olhar de quem sabe ver
No outro olhar a verdade
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Mordaça
Ponham-me uma mordaça
Para me conseguir conter
Sinto que se ultrapassa
A vontade. O querer
Percebo que o que quer que faça
Vai de encontro ao teu ser
E mesmo se o tempo passa
Aumenta a ânsia do ter
Ponham-me uma mordaça
Impeçam-me de correr
Vistam-me a carapaça
Não deixem a alma crescer
Mas a fera não se amansa
Tão somente quer viver
Soltem-me já da mordaça
Quero ser feliz mesmo a sofrer
Para me conseguir conter
Sinto que se ultrapassa
A vontade. O querer
Percebo que o que quer que faça
Vai de encontro ao teu ser
E mesmo se o tempo passa
Aumenta a ânsia do ter
Ponham-me uma mordaça
Impeçam-me de correr
Vistam-me a carapaça
Não deixem a alma crescer
Mas a fera não se amansa
Tão somente quer viver
Soltem-me já da mordaça
Quero ser feliz mesmo a sofrer
sexta-feira, 23 de julho de 2010
......
Respirar sem conseguir
Fechar os olhos e sentir
Deixar o meu coração vaguear
Porque sei que ele voltará ao lugar
Percorrer vales e montes
Por entre as batidas constantes
Permitir que os olhos se fechem
Enquanto os braços se abrem
Apertar com eles o vento
Porque sei que é aquele o momento
O nosso momento que foge
E que devíamos viver hoje
Fechar os olhos e sentir
Deixar o meu coração vaguear
Porque sei que ele voltará ao lugar
Percorrer vales e montes
Por entre as batidas constantes
Permitir que os olhos se fechem
Enquanto os braços se abrem
Apertar com eles o vento
Porque sei que é aquele o momento
O nosso momento que foge
E que devíamos viver hoje
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Por detrás da vidraça
Por detrás da vidraça
Vejo a chuva a cair
Com uma ténue esperança
De te ver surgir
O coração salta
A cada carro que vejo aparecer
Fazes-me falta
Preciso de te ter
Um toque suave
Das tuas mãos fortes
Ainda que muito breve
Ainda que por poucos instantes
Pareces-me tu, ao fundo
Vejo-te aproximar
Iluminas o meu mundo
Como te quero abraçar
Reacende a alegria
Que se estampa no meu rosto
Sem perceber enches o meu dia
Como te desejo, como te gosto…
Vejo a chuva a cair
Com uma ténue esperança
De te ver surgir
O coração salta
A cada carro que vejo aparecer
Fazes-me falta
Preciso de te ter
Um toque suave
Das tuas mãos fortes
Ainda que muito breve
Ainda que por poucos instantes
Pareces-me tu, ao fundo
Vejo-te aproximar
Iluminas o meu mundo
Como te quero abraçar
Reacende a alegria
Que se estampa no meu rosto
Sem perceber enches o meu dia
Como te desejo, como te gosto…
terça-feira, 13 de julho de 2010
Por amor
Somos seres amantes
Em delírios constantes
Em tudo o que fazemos
A tudo o que conhecemos
Transmitimos o nosso amor
Seja da forma que for
Seja com um sorriso
Ou seja em forma de aviso
Seja com punição
Ou com ternura e atenção
Olhamos para a beleza
E obtemos a certeza
Daquilo que sabemos querer
Por vezes sem poder ter
Todos vivemos por amor
Mesmo quando disfarçado
Sob a forma de dor
Em delírios constantes
Em tudo o que fazemos
A tudo o que conhecemos
Transmitimos o nosso amor
Seja da forma que for
Seja com um sorriso
Ou seja em forma de aviso
Seja com punição
Ou com ternura e atenção
Olhamos para a beleza
E obtemos a certeza
Daquilo que sabemos querer
Por vezes sem poder ter
Todos vivemos por amor
Mesmo quando disfarçado
Sob a forma de dor
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Tantas vidas
Tantas vidas estranhas se encontram
Num qualquer lugar distante
Tantas vidas que se cruzam
Algumas de forma permanente
Vidas como a tua e a minha
Algumas com pouco em comum
Mas vidas cujas vontades para o amanhã
É deixarem de ser dois e serem um
Novas vidas se constroem
Com esperança sobre o que há-de vir
São estes ciclos que se repetem
Que a todos nos fazem sorrir
Num qualquer lugar distante
Tantas vidas que se cruzam
Algumas de forma permanente
Vidas como a tua e a minha
Algumas com pouco em comum
Mas vidas cujas vontades para o amanhã
É deixarem de ser dois e serem um
Novas vidas se constroem
Com esperança sobre o que há-de vir
São estes ciclos que se repetem
Que a todos nos fazem sorrir
terça-feira, 15 de junho de 2010
Porque crescem...
Hoje vou para a escola
É o meu primeiro dia!
E com os livros na sacola
Lá vou eu cheio de alegria!
Chego de mão dada com a mãe
Com o coração a pular
Tanto que irei aprender
Tanto que irei brincar!
A mãe a tremer
Vai-me sossegando
E quase a chorar
Para mim vai sorrindo
Damos um beijo ao portão
Eu entro e vejo-a a olhar
Ela sorri mas lá por dentro
Sei que fica a chorar
O dia termina
A mãe espera por mim
Dá-me um beijo e pergunta “correu bem o dia?”
E eu respondo “claro que sim”
Hoje vou para a escola
É o meu último dia
Bem mais pesada a sacola
Mas sempre com alegria
Hoje deixo a professora
Que tanto me ajudou a aprender
Vou guarda-la com os amigos
No meu coração, sem nunca a esquecer
A mãe continua a esperar-me
Com o rosto sempre a sorrir
Sempre a querer proteger-me
De qualquer perigo que possa existir
Hoje, ao sair da escola
Percebo o quanto cresci
Agora tenho que ir embora
Mas o meu coração está aqui…
É o meu primeiro dia!
E com os livros na sacola
Lá vou eu cheio de alegria!
Chego de mão dada com a mãe
Com o coração a pular
Tanto que irei aprender
Tanto que irei brincar!
A mãe a tremer
Vai-me sossegando
E quase a chorar
Para mim vai sorrindo
Damos um beijo ao portão
Eu entro e vejo-a a olhar
Ela sorri mas lá por dentro
Sei que fica a chorar
O dia termina
A mãe espera por mim
Dá-me um beijo e pergunta “correu bem o dia?”
E eu respondo “claro que sim”
Hoje vou para a escola
É o meu último dia
Bem mais pesada a sacola
Mas sempre com alegria
Hoje deixo a professora
Que tanto me ajudou a aprender
Vou guarda-la com os amigos
No meu coração, sem nunca a esquecer
A mãe continua a esperar-me
Com o rosto sempre a sorrir
Sempre a querer proteger-me
De qualquer perigo que possa existir
Hoje, ao sair da escola
Percebo o quanto cresci
Agora tenho que ir embora
Mas o meu coração está aqui…
sábado, 12 de junho de 2010
Deixas que os teus olhos sonhem
E não consegues deixar de sorrir
Com receio que todos reparem
Disfarças mas sem conseguir
O teu rosto mostra a alegria
De quem vive um amor profundo
Com o brilho que a tua pele irradia
Dás uma nova cor ao mundo
É com a força do que sentes
Que alimentas todo o teu ser
E mesmo aquilo que não vives
Te dá razão, te dá saber
Escreveste sem planear
Muitas memórias no presente
E são elas que te vão acalentar
No futuro… docemente
E não consegues deixar de sorrir
Com receio que todos reparem
Disfarças mas sem conseguir
O teu rosto mostra a alegria
De quem vive um amor profundo
Com o brilho que a tua pele irradia
Dás uma nova cor ao mundo
É com a força do que sentes
Que alimentas todo o teu ser
E mesmo aquilo que não vives
Te dá razão, te dá saber
Escreveste sem planear
Muitas memórias no presente
E são elas que te vão acalentar
No futuro… docemente
segunda-feira, 7 de junho de 2010
És...
És o meu Sol nos longos dias
És a minha lua nas noites frias
És meu inicio e és meu fim
És quem afasta tudo que é ruim
És meu abrigo num dia chuvoso
Minha protecção do calor vigoroso
És quem me resgata dos meus pesadelos
És quem me afaga docemente os cabelos
És quem sem medos me diz a verdade
És quem por sorrir me devolve a vontade
És quem me anima quando estou triste
És quem me ensina que não se desiste
És quem me dá vontade de sorrir
És quem me faz ansiar o que há-de vir
És a minha lua nas noites frias
És meu inicio e és meu fim
És quem afasta tudo que é ruim
És meu abrigo num dia chuvoso
Minha protecção do calor vigoroso
És quem me resgata dos meus pesadelos
És quem me afaga docemente os cabelos
És quem sem medos me diz a verdade
És quem por sorrir me devolve a vontade
És quem me anima quando estou triste
És quem me ensina que não se desiste
És quem me dá vontade de sorrir
És quem me faz ansiar o que há-de vir
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Queria dizer-te
Que não te desejo
Mas não sei mentir
Queria poder afastar-me
Mas não consigo fugir
O teu cheiro
O teu gosto
Estão entranhados em mim
Quero acariciar o teu corpo
O teu rosto
E ficar para sempre assim
Vives na minha mente
Monopolizas o meu pensamento
Ainda que tente lutar
Sonhar contigo é o meu alimento
Que não te desejo
Mas não sei mentir
Queria poder afastar-me
Mas não consigo fugir
O teu cheiro
O teu gosto
Estão entranhados em mim
Quero acariciar o teu corpo
O teu rosto
E ficar para sempre assim
Vives na minha mente
Monopolizas o meu pensamento
Ainda que tente lutar
Sonhar contigo é o meu alimento
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Procuro no mar
Sem saber procurar
Busco a tranquilidade
Com receio de nunca a encontrar
Flutuo nas ondas
Tentando equilibrar-me
Mas o ondular
Parece balançar-me
Quero manter-me de pé
Mas tudo à volta me sacode
Parece puxar-me até
Não vou cair… Como pode
Tantas sensações,
Tão vária, tão diferentes
Conviverem com as razões
Tão longínquas, tão presentes
A espuma das ondas
Desequilibra a equação
E as areias profundas
Afinal, essas o que são?
Serão o mais e o menos
De uma soma ou subtracção
Resultado de um problema
Que procura solução
Sem saber procurar
Busco a tranquilidade
Com receio de nunca a encontrar
Flutuo nas ondas
Tentando equilibrar-me
Mas o ondular
Parece balançar-me
Quero manter-me de pé
Mas tudo à volta me sacode
Parece puxar-me até
Não vou cair… Como pode
Tantas sensações,
Tão vária, tão diferentes
Conviverem com as razões
Tão longínquas, tão presentes
A espuma das ondas
Desequilibra a equação
E as areias profundas
Afinal, essas o que são?
Serão o mais e o menos
De uma soma ou subtracção
Resultado de um problema
Que procura solução
terça-feira, 11 de maio de 2010
Aquilo que somos
O que desejamos ser
Aquilo que temos
Sem sequer saber
Aquilo que desejamos
Muito intimamente
Faz com que soframos
No tempo presente
Ansiamos o encontro
Como o ar para respirar
E no entretanto
O tempo demora a passar
Quando nos vislumbramos
Tudo em volta parece parar
E tudo o que sentimos
Põe o nosso mundo a girar
O que desejamos ser
Aquilo que temos
Sem sequer saber
Aquilo que desejamos
Muito intimamente
Faz com que soframos
No tempo presente
Ansiamos o encontro
Como o ar para respirar
E no entretanto
O tempo demora a passar
Quando nos vislumbramos
Tudo em volta parece parar
E tudo o que sentimos
Põe o nosso mundo a girar
terça-feira, 27 de abril de 2010
Vós
Nossos filhos
Sois a nossa alegria
Sorris dando-nos vida
E afastando a melancolia
Hoje um livro esquecido
Amanhã um brinquedo no chão
E mesmo com toda a desordem
Encheis o nosso coração
Desde o dia em que nasceis
Mudais toda a nossa vida
Mas a verdade é que a fazeis
Bem mais colorida
Por vós, tudo fazemos
Sem nada sequer questionar
E todo amor que vos temos
Por nada irá acabar…
Ralhamos, castigamos, zangamos
Porque vos queremos proteger
E assim cada vez mais vos amamos
Não é fácil ver-vos crescer
Nossos filhos
Sois a nossa alegria
Sorris dando-nos vida
E afastando a melancolia
Hoje um livro esquecido
Amanhã um brinquedo no chão
E mesmo com toda a desordem
Encheis o nosso coração
Desde o dia em que nasceis
Mudais toda a nossa vida
Mas a verdade é que a fazeis
Bem mais colorida
Por vós, tudo fazemos
Sem nada sequer questionar
E todo amor que vos temos
Por nada irá acabar…
Ralhamos, castigamos, zangamos
Porque vos queremos proteger
E assim cada vez mais vos amamos
Não é fácil ver-vos crescer
Nunca é tarde
Para aprender
Para oferecer um sorriso
Para viver
Nunca é tarde
Para ser feliz
Para ser verdadeiro
Como sempre se quis
Nunca é tarde
Para dançar
Para construir uma vida
Sem nada a travar
Nunca é tarde
Para partilhar
E com serenidade
A vida abraçar
Nunca é tarde
Para atingir a harmonia
E com tudo o que aprendemos
Viver com sabedoria
Nunca é tarde
Para voltar a ser eu
E para fazer renascer
Quem apenas se escondeu
Para aprender
Para oferecer um sorriso
Para viver
Nunca é tarde
Para ser feliz
Para ser verdadeiro
Como sempre se quis
Nunca é tarde
Para dançar
Para construir uma vida
Sem nada a travar
Nunca é tarde
Para partilhar
E com serenidade
A vida abraçar
Nunca é tarde
Para atingir a harmonia
E com tudo o que aprendemos
Viver com sabedoria
Nunca é tarde
Para voltar a ser eu
E para fazer renascer
Quem apenas se escondeu
segunda-feira, 19 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Pózinhos de perlimpimpim
Vão encher o meu sapato
Depois é só fazer plim
E pareço um avião a jacto
Voo por cima das nuvens
Vou para lá do arco-íris
Vejo, no fundo, os homens
As árvores e as casas são minis!
Pelas sete cores do arco-íris
Vou saltando alegremente
Ups foi por um triz
Quase tropeçava… realmente
Sr. Vermelho deixe passar
Sr. Laranja como vai?
O Amarelo sempre a resmungar
Tenha juízo ai ai ai!
Lá está o Verde a organizar
E o Azul muito zeloso!
Vem o anil para completar
Com o violeta sempre vaidoso!!
Vão encher o meu sapato
Depois é só fazer plim
E pareço um avião a jacto
Voo por cima das nuvens
Vou para lá do arco-íris
Vejo, no fundo, os homens
As árvores e as casas são minis!
Pelas sete cores do arco-íris
Vou saltando alegremente
Ups foi por um triz
Quase tropeçava… realmente
Sr. Vermelho deixe passar
Sr. Laranja como vai?
O Amarelo sempre a resmungar
Tenha juízo ai ai ai!
Lá está o Verde a organizar
E o Azul muito zeloso!
Vem o anil para completar
Com o violeta sempre vaidoso!!
Era uma vez o senhor um
Que deu um pum catrapum
Encontrou o senhor dois
Contou-lhe tudo pois pois
Quando chegaram ao três
Saiu tudo de uma vez
Foram visitar o quatro
Mas só lá estava o carrapato
Chegaram a casa do cinco
Encontraram tudo num brinco
Bateram à porta do seis
Que tinha ido aos pastéis
Depois avistaram o Sete
Que vinha a tocar trompete
Logo encontraram o oito
Que dormia no seu leito
Foram ter com o senhor Nove
Que vivia numa couve
Finalmente chegaram ao dez
E começaram outra vez
Que deu um pum catrapum
Encontrou o senhor dois
Contou-lhe tudo pois pois
Quando chegaram ao três
Saiu tudo de uma vez
Foram visitar o quatro
Mas só lá estava o carrapato
Chegaram a casa do cinco
Encontraram tudo num brinco
Bateram à porta do seis
Que tinha ido aos pastéis
Depois avistaram o Sete
Que vinha a tocar trompete
Logo encontraram o oito
Que dormia no seu leito
Foram ter com o senhor Nove
Que vivia numa couve
Finalmente chegaram ao dez
E começaram outra vez
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Love is when someone gives you their hand
When you fall down
Love is a sunflower
Opening it’s arms to the sun
Love is the smile of a child
Love is a pet laying by your side
Love is to give the bigger half to the other
Love is the face of a mother
Love is a surprise
In a very sad day
Love is to be able to go away
Love is when you’re there
Wiping my tears
Love is when you share
All my fears
Love is a light
In a very dark night
Love is past, present and future
Love is everything that is pure
Love is everytime and everywhere
You just have to be there
When you fall down
Love is a sunflower
Opening it’s arms to the sun
Love is the smile of a child
Love is a pet laying by your side
Love is to give the bigger half to the other
Love is the face of a mother
Love is a surprise
In a very sad day
Love is to be able to go away
Love is when you’re there
Wiping my tears
Love is when you share
All my fears
Love is a light
In a very dark night
Love is past, present and future
Love is everything that is pure
Love is everytime and everywhere
You just have to be there
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Se nas estrelas residisse o teu olhar
Não olharia a meios para lá o ir buscar
Se na lua eu encontrasse o teu sorriso
Para que ele fosse meu
Eu iria até lá se isso fosse preciso
A ânsia de te ver,
A ânsia de te ter,
A ânsia de te amar,
Coincidem com o medo de te perder,
Com o medo de não te poder olhar,
De te não poder tocar.
Não é a solidão que eu temo
Mas sim o pensamento de que um dia
Poderás não ser meu!
Se fosse preciso,
Para te ter,
Correria até ao céu
Voaria nas nuvens
Pisaria o sol
Mas nada me impediria de te amar!
E se tu não me amasses mesmo assim
Não ficaria triste
Continuaria a amar-te
E amar-te-ia eternamente
Até ao fim…
Não olharia a meios para lá o ir buscar
Se na lua eu encontrasse o teu sorriso
Para que ele fosse meu
Eu iria até lá se isso fosse preciso
A ânsia de te ver,
A ânsia de te ter,
A ânsia de te amar,
Coincidem com o medo de te perder,
Com o medo de não te poder olhar,
De te não poder tocar.
Não é a solidão que eu temo
Mas sim o pensamento de que um dia
Poderás não ser meu!
Se fosse preciso,
Para te ter,
Correria até ao céu
Voaria nas nuvens
Pisaria o sol
Mas nada me impediria de te amar!
E se tu não me amasses mesmo assim
Não ficaria triste
Continuaria a amar-te
E amar-te-ia eternamente
Até ao fim…
Deixaste marcas em mim
Que nem o tempo vai apagar
Levaste de mim uma parte
Que não vai voltar
Toda a dor que causaste
Deixou cá dentro uma mágoa
Simplesmente te foste
Fiquei à deriva, à toa
Soltei uma lágrima
E outra a seguir
Sem sequer me dar conta
Deixei de sentir
Quase sem respirar
Quase moribunda
A pouco e pouco
Fui recuperando
Desta tristeza profunda
Mas as marcas que ficaram
Não irão desaparecer
E são elas que alimentam
A minha vontade de viver
Que nem o tempo vai apagar
Levaste de mim uma parte
Que não vai voltar
Toda a dor que causaste
Deixou cá dentro uma mágoa
Simplesmente te foste
Fiquei à deriva, à toa
Soltei uma lágrima
E outra a seguir
Sem sequer me dar conta
Deixei de sentir
Quase sem respirar
Quase moribunda
A pouco e pouco
Fui recuperando
Desta tristeza profunda
Mas as marcas que ficaram
Não irão desaparecer
E são elas que alimentam
A minha vontade de viver
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Trouxeste de volta
Uma parte de mim
Há muito perdida
Há muito esquecida
Nos confins do tempo
Empurrada pelo vento
Levada pelos dias
E encerrada nas noites frias
Era apenas uma vaga memória
De uma longínqua história
Mas que o tempo
Não conseguiu apagar
E que tu
Vieste acordar
Dando alegria e alento
Enchendo de sentimento
E de vontade de renascer
De voltar a viver…
Uma parte de mim
Há muito perdida
Há muito esquecida
Nos confins do tempo
Empurrada pelo vento
Levada pelos dias
E encerrada nas noites frias
Era apenas uma vaga memória
De uma longínqua história
Mas que o tempo
Não conseguiu apagar
E que tu
Vieste acordar
Dando alegria e alento
Enchendo de sentimento
E de vontade de renascer
De voltar a viver…
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Preciso de ti, mas a luz
Parece esvair-se, assim como tu
Pareces não responder à minha súplica
Vem ao meu encontro
Não me abandones
Não me deixes nesta hora confusa
Ajuda-me
Ajuda-me a encontrar o caminho.
Estou no meu quarto
Onde olho à minha volta e …
Que vejo?
Só paredes, que parecem girar
E fazer de mim o seu centro
Sinto-me tonta.
Vem. Ajuda-me
Vejo, ao fundo do túnel, a luz
Tento alcançá-la
Corro
Persigo-a
Mas ela tem vida. Ela foge
Sinto um vulto atrás de mim
Na pouca luz existente,
Fujo apavorada e no fim
No fundo do túnel
Ganho coragem…volto-me…
E vejo que daquilo que eu fugia
Era da minha própria sombra
Era… de mim…
Eu fugia da minha própria existência
Parece esvair-se, assim como tu
Pareces não responder à minha súplica
Vem ao meu encontro
Não me abandones
Não me deixes nesta hora confusa
Ajuda-me
Ajuda-me a encontrar o caminho.
Estou no meu quarto
Onde olho à minha volta e …
Que vejo?
Só paredes, que parecem girar
E fazer de mim o seu centro
Sinto-me tonta.
Vem. Ajuda-me
Vejo, ao fundo do túnel, a luz
Tento alcançá-la
Corro
Persigo-a
Mas ela tem vida. Ela foge
Sinto um vulto atrás de mim
Na pouca luz existente,
Fujo apavorada e no fim
No fundo do túnel
Ganho coragem…volto-me…
E vejo que daquilo que eu fugia
Era da minha própria sombra
Era… de mim…
Eu fugia da minha própria existência
domingo, 4 de abril de 2010
Don’t leave me now
Don’t stop smiling at me
I wish I could know how
My future life will be
Help me get back up
On my feet again
It’s time for me to stop
All this stupid pain
You gave me your sweet hand
And we started to dance
On you I could depend
But now you’re building me a fence
Open your arms
Your heart and your mind
Put away the storms
There’s still too much to find
Let’s make love
The way we never did before
Let’s give all we can give
And fall apart no more
Don’t stop smiling at me
I wish I could know how
My future life will be
Help me get back up
On my feet again
It’s time for me to stop
All this stupid pain
You gave me your sweet hand
And we started to dance
On you I could depend
But now you’re building me a fence
Open your arms
Your heart and your mind
Put away the storms
There’s still too much to find
Let’s make love
The way we never did before
Let’s give all we can give
And fall apart no more
I close my eyes
And all I can see is you
You show me your smile
And you make me smile too
You make my heart beat faster
Each time you look at me
You make me wanna hold you
You make me as happy as anyone can be
You make me laugh
You make sunshine when it´s rain
You show all the best in me
You disappear with all the pain
You show me how love is good
And how it´s getting better each day
You make me feel when i´m with you
That all bad things go away
You show me i´m beautiful
You make me think there’s only you and I
You make my life perfect
You make me wish time wouldn´t go by
And all I can see is you
You show me your smile
And you make me smile too
You make my heart beat faster
Each time you look at me
You make me wanna hold you
You make me as happy as anyone can be
You make me laugh
You make sunshine when it´s rain
You show all the best in me
You disappear with all the pain
You show me how love is good
And how it´s getting better each day
You make me feel when i´m with you
That all bad things go away
You show me i´m beautiful
You make me think there’s only you and I
You make my life perfect
You make me wish time wouldn´t go by
sábado, 3 de abril de 2010
Quero um abraço
Somente um carinho
Um desabafo
Para seguir o meu caminho
Tudo parece já tão distante
Remoto e vazio
Tão inexistente
Tão sombrio
Parece ter sido um sonho
Mas tão real
Que quase adivinho
O seu final
Foram curtos momentos
Vividos a dois
Felizes, sem tormentos
Mas o que ficou depois?
Ficou o espaço
Do nosso abraço
E do nosso beijo
O desejo
Somente um carinho
Um desabafo
Para seguir o meu caminho
Tudo parece já tão distante
Remoto e vazio
Tão inexistente
Tão sombrio
Parece ter sido um sonho
Mas tão real
Que quase adivinho
O seu final
Foram curtos momentos
Vividos a dois
Felizes, sem tormentos
Mas o que ficou depois?
Ficou o espaço
Do nosso abraço
E do nosso beijo
O desejo
Estou sozinho
No meio da multidão
Ando em busca de algo
Que me arranque a solidão
Tantas vidas anónimas
Passam em volta de mim
Surgem vindas do nada
Vão correndo para o seu fim
Umas calmas e serenas
Outras num turbilhão de emoções
Encontros e desencontros
Todos cheios de ilusões
No meio de tantos rostos
Todos eles tão desiguais
São os rostos dos que sofrem
Que se salientam mais
Procuram tal como eu
Acalmar toda esta dor
Encontra a harmonia
E agarrá-la com fervor
No meio da multidão
Ando em busca de algo
Que me arranque a solidão
Tantas vidas anónimas
Passam em volta de mim
Surgem vindas do nada
Vão correndo para o seu fim
Umas calmas e serenas
Outras num turbilhão de emoções
Encontros e desencontros
Todos cheios de ilusões
No meio de tantos rostos
Todos eles tão desiguais
São os rostos dos que sofrem
Que se salientam mais
Procuram tal como eu
Acalmar toda esta dor
Encontra a harmonia
E agarrá-la com fervor
Pelas artérias do meu pensamento
Vagueio sem conseguir parar
Percorro a todo o momento
Partículas do meu pensar
Tento descobrir o que sou
Tento descobrir ao que vim
E bem lentamente eu vou
Lutando dentro de mim
As memórias do meu passado
Sobrevoam a minha mente
Lembrando cada bocado
Trazendo-o para o presente
Assolou-me a paz interior
Que eu por nada vou perder
Passou-se todo o temor
Da solidão do meu viver
Vagueio sem conseguir parar
Percorro a todo o momento
Partículas do meu pensar
Tento descobrir o que sou
Tento descobrir ao que vim
E bem lentamente eu vou
Lutando dentro de mim
As memórias do meu passado
Sobrevoam a minha mente
Lembrando cada bocado
Trazendo-o para o presente
Assolou-me a paz interior
Que eu por nada vou perder
Passou-se todo o temor
Da solidão do meu viver
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